22 de dez. de 2007

Meu Primeiro Strap-On

O conheci numa sala de bate-papo para fetichistas. Trocamos vários e-mails e telefonemas, quando nos sentimos preparados, marcamos um encontro num shopping próximo ao meu trabalho. Havíamos combinado previamente alguns detalhes e finalmente iríamos realizar a fantasia que ambos tinham: eu fazer dele a minha putinha ordinária, queria ser servida por um escravo másculo, heterossexual, mas que se entregasse totalmente aos meus caprichos, e ele queria ser meu escravinho(a), me obedecer e servir em tudo o que eu quisesse.

Do shopping fomos para uma sex shop, fui escolher um “brinquedo” para nós enquanto ele timidamente folheava umas revistas, todo ansioso e meio temeroso tentava “espiar” o que eu estava escolhendo, bem discretamente, pois tinha ordem de esperar pela “surpresa” que o aguardava. Quando o pacote estava pronto o chamei, ele pagou a conta e partimos para um motel.
O servinho subiu as escadas que levavam ao quarto carregando minha mochila, onde tinha mais umas surpresinhas reservadas pra ele, na subida já foi levando uns tapas na bunda. Quando chegamos ele imediatamente se ajoelhou aos meus pés , descalçou as sandálias de salto altíssimo que eu usava e lambeu prolongadamente os meus pezinhos, ordenei que se despisse, peguei as lingeries que tinha levado e por sorte um espartilho negro, com calcinha e meias 7/8 serviu perfeitamente nele, realmente meu novo escravo ficou muito sexy com aquelas roupinhas femininas!
Deixei o putinho de castigo virado para a parede e me vesti com uma minissaia e sutien de couro, por baixo da saia coloquei o consolo que era preso a uma tanguinha de couro - essa era a surpresa que tinha trazido da sex shop...O chamei, ordenei que lambesse meus pezinhos e fosse subindo pelas minhas pernas, ele obedeceu prontamente e quando sua língua passava pelas minhas coxas estava de costas e me virei, levantei a saia e ele estremeceu quando viu o consolo, mas não hesitou em me obedecer quando ordenei que chupasse, lambesse e deixasse bem molhadinho o meu “cacetão”, segurei-o pelos cabelos e ele foi mamando tudo direitinho, exigi que se colocasse de quatro na cama, afastei a calcinha de lado e passei um lubrificante em seu cuzinho muito apertado, para relaxar os músculos comecei a enfiar um dedinho bem devagar, ele se contorcia, mas não pedia para parar, então peguei minhas bolinhas tailandesas, eram cinco presas a um cordãozinho, fui colocando uma por uma dentro do cuzinho do escravo, ele gemia baixinho e ia aceitando a invasão.
Quando percebi que seu cuzinho tinha relaxado um pouco tirei as bolinhas e passei mais lubrificante, me coloquei por trás e tentei penetrá-lo com o consolo, ele soltou um grito agudo, deve ter sido bem dolorido apesar de eu tentar ser delicada, aquele cuzinho era virgem, estava difícil a penetração ele transpirava muito a essa altura e eu também, estava um forte calor, mas não paramos...aos poucos ele foi se soltando e começou a rebolar o quadril sob minha ordem, suspirava e ofegava. Aquela transa diferente foi me excitando, excitando muito, ele sentia um pouco de dor ainda, mas não desistia, eu estava adorando a visão do cuzinho dele se abrindo todo para receber cada nova estocada do meu “pauzão”, tudo começou a ficar mais e mais quente, consegui finalmente penetrar todinho o consolo no cuzinho do escravo e fizemos várias posições , eu sempre no papel ativo e ele como uma putinha se esforçava para me agradar, então resolvi mudar um pouco, tirei o consolo e ordenei que ele chupasse minha bucetinha que nesse momento já estava molhadinha de tesão, muito excitado ele me obedeceu com vontade e gozei alucinadamente em sua boca. Resolvi que permitiria que ele gozasse também por ser um escravinho esforçado, então o coloquei de quatro e reiniciei a penetração sempre humilhando-o, chamando-o de minha putinha safada, minha cadelinha vira lata, vadiazinha, ordenava que rebolasse gostoso no meu “cacetão”, então dei um jeito de masturbar seu pênis ao mesmo tempo em que “comia” seu cuzinho, ele não conseguiu segurar mais, explodiu num gozo fortíssimo, que fez seus olhos se encherem de lágrimas.
Depois me carregou em seus braços, colocou-me cuidadosamente na banheira, enquanto eu relaxava, ele me banhava carinhosamente e implorava por uma chance de me servir novamente...

por Rainha Eli Margot - Postado Originalmente no site Femdom Brasil

21 de dez. de 2007

Fetiche Fashion

Onde começa o Fetiche? E onde termina a Moda? A moda fetichista é um universo imenso, de sexualidade humana, desejos, sonhos e força criativa. Um universo onde designers brincam com a beleza e a libido, trabalhando materiais e formas, acariciando os fetiches e fantasias de seus consumidores, para atingir seu objetivo maior, alimentar essas fantasias e desejos, permitindo que se tornem realidade.
No entanto, a moda fetiche é relativamente nova. Ao menos, com esse nome. Espartilhos há muito fazem parte do imaginário feminino e masculino, participando em fantasias de dominação e disciplina pelo poder que exerce em moldar o corpo de sua vítima, ou simplesmente pela silhueta acentuada que dá ao usuário. Botas, com suas silhuetas longas e brilhantes, principalmente com saltos altos e ameaçadores, também sempre brincaram no imaginário humano como ferramentas de dominação e submissão.
Mas até a década de 70 essa faceta da moda sempre foi obscurecida. Verdadeiros desejos secretos, encubados em muita vergonha e culpa. O fetichismo como conhecemos é tão novo quanto à pornografia. Mas foi da década de 70 para cá, que estamos podendo ver um florescimento de uma cultura pervertida. Você pode atribuir isso aos movimentos de libertação sexual da humanidade, ou a movimentos que levavam o indivíduo a abraçar sua bizarra individualidade, como o movimento Punk, mas independente da versão que prefira, vivemos um mundo cada vez mais sexual, mais livre, e mais e mais fetichista.
A culpa e o recato deixaram de ser preceitos morais. Tornaram-se uma herança indesejada da origem moral cristã do ocidente. E a perversão deixou de ser uma marca negra da decadência, e passou a ser abraçada como nota da sexualidade. E como resultado, hoje qualquer um pode entrar em uma loja da Gucci, e estando na coleção certa, sair sobre um belo espartilho de couro, com botas tão justas e de salto tão alto que parecem se fundir às pernas.
Mas moda fetichista não é Moda Fetiche. Ela se alimenta do fetiche, se inspira no fetiche, mas não tem como alvo satisfazer o fetiche . E é da moda feita para satisfazer o fetiche, da moda sexual, sexuada, que vou falar nessa coluna. Porque a temática fetichista é cruel demais para a moda comum. Saltos altíssimos são incômodos, por isso, designers inventaram as confortáveis plataformas. Que fetichistas elevaram novamente a saltos antes impossíveis, mas que tornam suas usuárias igualmente poderosas e dominantes, e são igualmente dolorosos, uma dor e prazer que só uma fetichista pode entender.
Espartilhos são armadilhas cruéis, que deram seu lugar a Corselettes, mais amenos e suaves… mas só um fetichista entende a diferença entra a mera estética e sua fantasia. Moda fetiche é sexo. É poder. É perversão na sua mais pura forma. E é por isso que vou falar de Moda Fetiche, não Moda Fetichista. Espero que essa introdução seja interessante e excitante, porque para mim é incrivelmente excitante cortejar seu desejo, e tentar moldá-lo em realidade.
Para mim, o design da Moda Fetiche é o design de um objeto de desejo, um objeto de sexo. Vestir uma roupa de fetiche é vestir um fetiche e tornar-se uno com ele. Tornar-se o desejo, abraçar sua perversão. Um brinde aos pervertidos do mundo, e preparem-se para um mundo cheio de cores, cheiros e sensações deliciosas.
Lady Suzana e Jessica são Mestra e escrava, estudiosas da moda fetiche e escrevem para seus respectivos blogs: Um Labirinto Feito de Espinhos e AlienYZada.

20 de dez. de 2007

Eonismo e Fetichismo

"Laços estreitos unem o travestismo (eonismo) e o fetichismo. Todavia é preciso sublinhar que o fetichista dedica-se a exigir da sua companheira o uso de certa peça de vestuário (lingerie, roupa, sapatos, etc.), enquanto que o travesti (eonista) deseja usar ele mesmo este vestuário.
Por outro lado, na maior parte dos casos, o fetichista será mais ou menos ligado a uma certa peça de vestuário que acordará o seu desejo erótico, enquanto que o travesti (eonista) reagirá a todas as formas das roupas femininas. O travesti (eonista) não se contenta por usar um par de sapatos de salto alto: ele pretende adotar o vestuário feminino nos seus mínimos detalhes e tenta sempre ser visto neste “adorno” mesmo que ele não ouse traduzir esta tendência exibicionista por atos.
O EONISTA “TIPO”
Existe um travesti “tipo”, ou seja, que se possa reconhecer? Quais os sinais para o reconhecimento?
A resposta a estas duas perguntas é negativa. Os travestis (eonistas) só têm em comum o gosto por se travestir e, exceção feita a um muito pequeno número de casos, é impossível reconhece-los. Na vida quotidiana, nada distingue os travestis (eonistas) dos outros homens e a maior parte do tempo os seus amigos íntimos e a própria família jamais descobrirão a sua tendência para a roupa feminina.
AS CAUSAS DO EONISMO
O impulso de se travestir manifesta-se geralmente cedo e persiste por toda a vida. Todos os homens que têm esta inclinação para a roupa feminina, foram desde a infância atraídos pelo vestuário feminino. Afirma-se por vezes que os pais descontentes pelo sexo do seu filho acabam desenvolvendo neles inconscientemente esta tendência, seja vestindo-o de menina, ou ainda fazendo um rapaz vestir roupa de menina para o punir. Esta última hipótese é freqüente nos textos dedicados ao travestismo (eonismo).
Parece mais honesto reconhecer que a origem do travesti (eonista) seja ainda imprecisa e que vai manter-se assim enquanto não se fizerem estudos mais profundos não somente nos travestis que seguem um tratamento psiquiátrico, mas, sobretudo sobre a maioria dos que se mantém afastada dos clínicos.
A maioria dos travestis declara ter sentido, desde a mais tenra idade, um desejo inexplicável e ao mesmo tempo irreprimível de experimentar uma peça ou outra do vestuário feminino, que seria o da irmã ou da mãe. Este ato, e o contacto do tecido sobre a pele desperta uma sensação de exaltação intensa de natureza incontestavelmente sexual e o uso do vestuário tido como excitante suscita na maior parte dos casos manobras de auto-satisfação. Em seguida, esta experiência agradável será repetida todas as vezes que a ocasião se apresente, e outras peças do vestuário serão “adicionadas”.
Depois de um tempo mais ou menos longo, o jovem travesti (eonista) acaba por se vestir completamente de mulher. Ele utilizará igualmente maquiagem de maneira a parecer tão feminino quanto possível e todas estas experiências lhe parecerão excessivamente agradáveis.
Cedo ou tarde ele acabará por constituir um guarda roupa completo, começando geralmente por adquirir lingerie, meias ou roupas colantes, depois pouco a pouco sapatos, vestidos, maquiagens, perucas, seios postiços para arredondar um peito plano.
Entretanto, o neófito, passado o primeiro período de exaltação, não demorará a sentir crises de remorsos durante as quais sentirá que usa roupas “interditas” pelos preceitos da educação que recebeu. O sentimento de culpa que acompanha esta descoberta conduzirá à depressão e finalmente ele queimará ou deitará no lixo as suas roupas femininas até ao momento da sua paixão ressurgir e ele começar uma nova coleção."
Autor Desconhecido - Retirado do Site Brazilian Crossdressers Club

Crossdressers

'Entre todas as diversidades de transgêneros, podemos afirmar que as crossdressers constituem um dos grupos de maior complexidade. Geralmente confundidas com as travestis ou com as drag queens, em virtude do fator comum que é o uso de roupas femininas, as CD´s, entretanto e apesar de todas as afinidades, possuem características próprias e intransferíveis, relacionadas diretamente com o trânsito possível entre os universos masculino e feminino. Criar artificialmente uma definição geral e fechada, capaz de responder à pergunta que dá título a este discurso, seria – a meu ver – apenas instituir mais um rótulo limitado e, por isso mesmo, incapaz de englobar todas as variáveis possíveis e divergentes. Por um lado, isso não significa exatamente que estejamos abordando um comportamento e uma realidade tão inacessíveis ao ponto de podermos afirmar a impossibilidade de uma delimitação conceitual; mas por outro, significa que essa delimitação é muito mais ampla e abrangente do que simplesmente declarar, por exemplo, que CROSSDRESSER é um homem que esporadicamente e por motivos relacionados com a sua libido ou com as suas pulsões sexuais, cultiva o hábito de usar roupas femininas.

Quanto à questão da fragmentação da personalidade, que afirma a condição de uma CD como um ser ambíguo, portador de duas identidades, uma masculina e outra feminina, habitando um mesmo corpo, podemos dizer que acontece exatamente o contrário: não existe uma personalidade fragmentada e dupla em uma crossdresser autêntica, porque a nossa personalidade é ÚNICA; um TODO indissolúvel que pode ser designado como um duplo-gênero (ou duplo gender) formado pelo nosso sexo biológico masculino, nosso gênero feminino e complementado pela nossa sexualidade, seja ela qual for. E é por tudo isso que devemos nos aceitar do jeito que somos e, ao mesmo tempo, defender o nosso direito irrefutável pela opção que fizemos ao prazer de “SER E DE ESTAR MULHER” e assim, olhar para o maravilhoso espelho interior das nossas almas e dizer para nós mesmas e para todos aqueles que quiserem nos ouvir:
– Eu nunca estive tão bem quanto hoje, eu sou MUITO FELIZ exatamente assim do jeito que sou, eu sou uma MULHER NÃO-GENÉTICA, eu sou UMA CROSSDRESSER !!!
VeroniKa Schneider (Janeiro/2003) – Publicado no site BCC

Doris vive . . .

O inicio sem muita novidade quando comparado ao imenso universo cd. A lingerie no banheiro, esquecida pela empregada, fez despertar em D., mais que uma simples excitação casual. D. não se contentou em simplesmente toca-la, e num impulso, vestiu a delicada peça. Neste momento sentiu a maciez maravilhosa da minuscula vestimenta feminina, sentiu-se unica. Não tinha a ideia exata do que estava acontecendo, mas sabia que a partir daquele momento, muita coisa mudaria em relação a si mesma. Pois a sensação de "estar a empregada", mesmo que por pouquissimos minutos, marcou e continuaria a marcar sua vida para sempre.